Expansão da Produção de Combustível de Amônia Azul para Impulsionar a Descarbonização da Indústria Marítima

Diferentes nações estão enfatizando a potential de crescimento no uso deste combustível ecológico através de políticas e incentivos. A produção de amônia azul deverá experimentar um crescimento substancial no setor marítimo, enquanto se corre em direção à descarbonização.

 

A amônia azul está emergindo como um combustível promissor para a indústria marítima, conforme destacado pelo Maersk Mc-Kinney Moller Center for Zero Carbon Shipping em uma declaração feita nesta segunda-feira, em 28 de agosto. O relatório da organização projeta um fornecimento significativo até 2027 e uma provável expansão na produção do combustível. Sua rápida adoção de tecnologias já existentes e custos de produção vantajosos a tornam atraente, especialmente à medida que a indústria trabalha para reduzir suas emissões até 2050. A capacidade tecnológica atual e em desenvolvimento promete superar os desafios enfrentados por outros combustíveis alternativos na indústria.

 

Amônia azul se destaca na corrida global rumo à descarbonização na indústria marítima
O esforço para encontrar fontes de energia mais sustentáveis está impulsionando o interesse crescente na amônia azul no setor marítimo.
Uma estimativa otimista sugere que até 2027, esse combustível promissor pode estar disponível em quantidades consideráveis, o que pode resultar em um aumento notável na produção nos anos subsequentes.

 

Estas previsões se alinham com os achados recentes do Maersk Mc-Kinney Moller Center for Zero Carbon Shipping.

 

A atração pela amônia azul, conforme indicado pelo estudo, é devida à sua capacidade de expansão rápida, utilizando tecnologias já estabelecidas, bem como a produção com custos vantajosos quando comparados com outras opções de baixa emissão.

 

Conforme a indústria marítima se aproxima do ponto crítico de 2030 em direção à meta de descarbonização até 2050, torna-se crucial para o setor se preparar para adotar fontes de energia de baixa emissão em suas operações.

 

De acordo com o relatório da organização, o uso da amônia azul tem o potencial de superar as limitações encontradas em alternativas de combustíveis, reduzindo riscos ligados a investimentos em tecnologia embarcada.

 

A maturidade tecnológica na produção desse combustível é clara, com instalações para a produção de amônia convencional e amônia azul de grande capacidade já em funcionamento ou em processo de desenvolvimento.

 

Espera-se um aumento significativo na capacidade de produção de amônia azul nos próximos 5 a 10 anos.

Incentivos governamentais e investimentos em projetos em importantes países da indústria marítima corroboram com as expectativas delineadas pelo relatório.

 

Entretanto, o crescimento na produção ainda enfrenta desafios no setor marítimo
A viabilidade da amônia azul como um combustível de custo inferior e rápida escalabilidade é evidente, especialmente se as embarcações forem projetadas para utilizar esse combustível como propulsor, de acordo com o relatório do Maersk Mc-Kinney Moller Center for Zero Carbon Shipping.

 

Esse combustível, derivado do gás natural e incorporando etapas de captura e armazenamento de carbono (CAC), se destaca por ser uma opção sustentável e favorável ao meio ambiente.

Contudo, a disponibilidade de capacidade de armazenamento de carbono deve aumentar substancialmente para tornar a produção em larga escala de amônia azul viável, algo essencial para a descarbonização da indústria marítima.

 

A fim de alcançar as metas de descarbonização, será necessário produzir milhões de toneladas de amônia azul e estabelecer capacidade de armazenamento de CO2.

O relatório enfatiza o otimismo em relação ao crescimento global da capacidade de transporte e armazenamento de CO2.

 

Atualmente, várias nações estão emergindo como atores-chave na produção em larga escala de amônia azul, implementando políticas e incentivos para facilitar essa transição.

Regiões como América do Norte, Golfo Árabe, Noruega, Austrália e Sudeste Asiático lideram esse movimento. Projetos em andamento indicam um aumento gradual na disponibilidade de amônia azul nos próximos anos.

 

“Portanto, a indústria naval deve adotar medidas concretas para incorporar a amônia como combustível e incentivar novas decisões de investimento na produção deste combustível azul”, ressaltou o relatório.”